16
ago2017

Reportagem de Wellington Matos na Band

Advogados de bombeiros presos após manifestação chegam à Corregedoria da PM

Polícia não permitiu a entrada dos advogados no Quartel General do Corpo de Bombeiros na manhã deste sábado

Os advogados dos bombeiros presos após participarem de uma manifestação por melhores condições de trabalho na última sexta-feira compareceram à Corregedoria da Polícia Militar para tomar conhecimento das acusações.

Além do advogado da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros Militar, Wellington Matos dos Santos, três outros advogados de bombeiros e de um representante da OAB também estiveram na Corregedoria.

Segundo os advogados, eles não puderam exercer a defesa dos clientes pela manhã, pois a Polícia não permitiu a entrada deles no Quartel General do Corpo de Bombeiros. Somente agora começará a ser negociada a libertação dos bombeiros detidos. De acordo com o capitão Édson da Polícia Militar, os bombeiros serão transferidos ainda hoje para outra unidade da PM. Édson não disse o horário e nem o destino dos presos.

A crise

Uma manifestação realizada por integrantes do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, iniciada na tarde de sexta-feira, resultou na ocupação do quartel central da corporação, por mais de dez horas. Os manifestantes deixaram o local na manhã deste sábado.

A manifestação começou na tarde de ontem, com um protesto nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio. Logo em seguida, os soldados arrombaram os portões do quartel-general, que ficou tomado por bombeiros que reivindicam melhores condições de trabalho, principalmente reajuste salarial.

Os protestos foram controlados apenas na manhã de hoje, quando a Tropa de Choque e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar invadiram o quartel central, no início da manhã de hoje, e prenderam os manifestantes.

As equipes entraram soltando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Várias pessoas passaram mal, inclusive mulheres e crianças, familiares dos manifestantes, que estavam no local. Alguns ficaram levemente feridos e foram levados para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.

Em seguida, foram levados à sede da Corregedoria da Polícia Militar, em São Gonçalo, na região metropolitana.

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