RIO – O advogado da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros Militar, Wellington Matos dos Santos, chegou à Corregedoria da PM em São Gonçalo, acompanhado de três outros advogados de bombeiros e de um representante da OAB para se informar qual é a acusação contra os 439 bombeiros que foram presos pela PM.
Eles informaram que, pela manhã, não puderam exercer a defesa dos seus clientes na QG do Corpo de Bombeiros e somente agora que vão começar a negociar agora a libertação dos seus clientes. Os PMs não permitiram a entrada dos advogados.
O capitão Édson da PM informou que os bombeiros serão transferidos hoje para outra unidade da PM mas não disse o horário e nem o destino dos presos.
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Polícia não permitiu a entrada dos advogados no Quartel General do Corpo de Bombeiros na manhã deste sábado
Os advogados dos bombeiros presos após participarem de uma manifestação por melhores condições de trabalho na última sexta-feira compareceram à Corregedoria da Polícia Militar para tomar conhecimento das acusações.
Além do advogado da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros Militar, Wellington Matos dos Santos, três outros advogados de bombeiros e de um representante da OAB também estiveram na Corregedoria.
Segundo os advogados, eles não puderam exercer a defesa dos clientes pela manhã, pois a Polícia não permitiu a entrada deles no Quartel General do Corpo de Bombeiros. Somente agora começará a ser negociada a libertação dos bombeiros detidos. De acordo com o capitão Édson da Polícia Militar, os bombeiros serão transferidos ainda hoje para outra unidade da PM. Édson não disse o horário e nem o destino dos presos.
A crise
Uma manifestação realizada por integrantes do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, iniciada na tarde de sexta-feira, resultou na ocupação do quartel central da corporação, por mais de dez horas. Os manifestantes deixaram o local na manhã deste sábado.
A manifestação começou na tarde de ontem, com um protesto nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio. Logo em seguida, os soldados arrombaram os portões do quartel-general, que ficou tomado por bombeiros que reivindicam melhores condições de trabalho, principalmente reajuste salarial.
Os protestos foram controlados apenas na manhã de hoje, quando a Tropa de Choque e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar invadiram o quartel central, no início da manhã de hoje, e prenderam os manifestantes.
As equipes entraram soltando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Várias pessoas passaram mal, inclusive mulheres e crianças, familiares dos manifestantes, que estavam no local. Alguns ficaram levemente feridos e foram levados para o Hospital Souza Aguiar, no Centro.
Em seguida, foram levados à sede da Corregedoria da Polícia Militar, em São Gonçalo, na região metropolitana.
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